sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nem que lhe atirem palavras
Que lhe faça de cobaia
Que retire sua presa
Que libere a onda
E que rache a cabeça
Com uma palavra
Nem que te falte sentido
Que eu perca o juízo
E eu faça por onde
Meu castelo desmonte
E assim se desmanche
Em grãos de areia

Nem que seja difícil
Eu faço o que acho
O que for preciso
Crio mais um ato
E enfim eu que digo
Eu te amo

Sonekka e Manuca Almeida 267.

Nenhum comentário:

Postar um comentário